Impacto do piso salarial da enfermagem reúne gestores e diretoria da Santa Casa

Governo Federal até o momento não se comprometeu em repassar nenhum subsídio para colaborar com os estados e os municípios

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Ribeirão Claro

Suspensa por 60 dias, a lei que estabelece o piso salarial nacional para enfermeiros, técnicos de enfermagem, auxiliares de enfermagem e parteiras vem gerando bastante preocupação aos gestores de hospitais em todo Brasil.

De acordo com a estimativa da Confederação das Santas Casas de Misericórdia Hospitais e Entidades Filantrópicas, somente no Paraná, o impacto na folha passa de R$ 500 milhões e em nível nacional esse número chega a R$ 6,3 bilhões. Porém o Governo Federal até o momento não se comprometeu em repassar nenhum subsídio para colaborar com os estados e os municípios, e o risco de colapso no sistema de saúde é eminente.

Em Ribeirão Claro, o Município vem fazendo o possível pela saúde pública, repassa anualmente aproximadamente R$ 1,5 milhão para a Santa Casa de Misericórdia – o que corresponde a mais de 50% da despesa anual, conforme a diretoria do hospital.

Além disso, coloca à disposição ambulâncias 24 horas para o transporte intermunicipal de pacientes, intermediou recentemente a vinda de um veículo e um convênio entre a unidade hospitalar e o Governo do Estado para a construção de um novo centro cirúrgico.

“Nossa gestão não vem medindo esforços para garantir aportes financeiros para a Santa Casa, e com apoio do Deputado Estadual Luiz Cláudio Romanelli intermediamos um convênio de mais de R$ 477 mil para que a gestão da unidade hospitalar providencie a construção do novo centro cirúrgico, além de um veículo no valor de R$ 83 mil, onde ambos vão garantir mais segurança e qualidade no atendimento”, disse o prefeito João Carlos Bonato.

O Governo Municipal também vem investindo um percentual de 17% na Saúde de Ribeirão Claro, ou seja acima do mínimo determinado pela Emenda Constitucional 29/2000, que é de 15%.

Diante disso, em valorização e respeito da classe profissional que trabalha pela saúde da população, a Prefeitura vem a público se manifestar favorável ao reajuste da classe, assim como já sancionou o reajuste salarial dos profissionais da educação neste ano (que impactou em mais de R$ 1,6 milhão na folha de pagamento). Porém, neste momento, a prefeitura teme o impacto financeiro da Santa Casa de Misericórdia de Ribeirão Claro, visto que essa correção salarial não estava prevista no orçamento para o exercício 2022. Conforme o levantamento da unidade hospitalar, caso entre em vigor a legislação, o impacto na folha será de quase R$ 300 mil até dezembro de 2022.

Diante do exposto, a Prefeitura por meio dos seus gestores já se reuniu com a diretoria da Santa Casa para discutir sobre o suposto impasse na folha, e se compromete em fazer uma união de esforços para que esse impacto não venha a causar demissões ou prejudicar no atendimento à população ribeirão-clarense. E no mesmo dia, Bonato já acionou lideranças da esfera estadual, o secretário de saúde do Paraná, César Augusto Neves Luiz que também mobilizou o ministro da Saúde, Marcelo Queiroca para avaliar o caso.

“Estamos passando por um momento em que precisamos de união, apartidária, sem lado político. É hora de unirmos forças pela saúde de Ribeirão Claro e pela Santa Casa. Eu e a vice-prefeita Ana estamos e continuaremos fazendo o possível para garantir o melhor para todos”, finalizou o prefeito.

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